domingo, 23 de março de 2008

Análise do Texto: Ética e Poder na sociedade da informação; revendo o mito do progresso

Autor: Gilberto Dupas
Extraído da Revista Brasileira de Educação - set/out/nov/dez 2001 nº18

A ciência antes de profissionalizar-se vivia de um amadorismo que beirava ao romantismo. Os cientistas tinham como meta principal a melhoria da qualidade de vida no planeta onde o enriquecimento não era um fator primordial, e sim consequência. Não era colocado em primeiro plano o enriquecimento, e muitos visavam o bem comum. Vide Santos Dumont que quando viu que o avião era usado para a guerra ficou desgostoso, e assim outros que viram seus experimentos serem usados para o mal. muitos destes necessitavam de patrocínio, financiamento para as suas experiências sendo natural que ganhem dinheiro com as suas invenções. Só que os países ao perceberem o potencial financeiro gerado pela uso das patentes, além do político e de dominação cultural e bélica sobre os outros povos, alías tudo não passa de dominação por áreas de comércio e poder,e sem media as consequências de cada vez mais serem expandidos o poderio das drogas farmacólogicas, substâncias químicas para matar insetos que hoje em dia têm que ser cada vez mais potentes, pois já não surtem o efeito desejado, armas químicas, a destruição da camada de ozõnio através do CFC, etc..o homem vai cavando a sua sepultura em nome d eum progresso que não atinge a todos. A fome poderia ser debelada, algumas epidemias poderiam ser banidas desde que se possa pagar pelas patentes. A ciência que no começo do século apregoava o prolongamento da vida da humanidade mostra-se impotente para acabar com guerras, pelo contrário acentua ainda mais as guerras, doenças, etcc.. Leiam Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley, e veremos que mesmo prolongado a vida existiam os excluídos, nos bolsões de pobreza, a margem do sistema, talvez a desilusão seja proveniente do fato de que a ciência não tem o poder para acabar com as agruras, pois isso depende da mudança de mentalidade do ser humano.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Texto da necessidade de um pensamento complexo

Texto de Edgar Morin, estraído do livro: Para Navegar no século XXI, Tecnologias do Imaginário e Cibercultura - 3ª Ed. Porto Alegre - Edipucrs/Sulina,2003 - Coleção Comunicação.
Eu tentei dissecar o meu entendimento de texto através da ótica de "que não podemos conhecer o todo se não conhecermos as partes, e não podemos conhecer as partes se não conhecermos o todo". É uma frase marcante durante todo o texto e que vai dar sentido as minhas explanações(espero). A educação é fragmentada não permitindo que nós possamos ter uma visão mais completa do todo que nos cerca, mas eu me pergunto com a expansão de avanços tecnológicos e de evolução dos diversos campos do conhecimento podemos hoje dominar várias áreas do saber? Mas, talvez dominar não seja o termo mais correto, mas podemos ter um conhecimento mais universalizado, visto quer o modelo educacional é dividido em disciplinas que não mostram transversalidades entre si. O modelo ocidental reducionista acha que estudar as partes separadas é a resposta para todos os problemas sem levar em consideração a interação existente entre as partes que geram novas formas de experiências, mutações totalmente desvinculadas e diversificadas das formas que lhe deram origem. É preciso estudar as singularidades, mas sem esqucer que essas juntas são produtoras de novas formas de culturas diferentemente das até então vistas. Fomos moldados em uma concepção pensamento cartesiano onde ação e reação dominam a nossa mente, e esquecemos que pelo princípio da circularidade fazemos parte do sistema e o sistema somos nós imersos em um ciclo. Para ser mais breve a parte no texto em que o universo e a vida originaram-se de convulsões, e que de algumas vertentes que nem sequer eram as dominantes surgiram os movimentos sociais, políticos, religiosos, etc.. que vieram modificar a face do mundo pra mim tem a ver com a teoria do caos. A imprevisibilidade, a incerteza das coisas no mundo que o homem era considerado o soberano, o dominador e senhor absoluto assim ele achava. É mostrado que não é bem assim, a única certeza com a qual podemos conviver é com a existência da incerteza em nossas vidas. As coisas não mudam somente porque o homem quer, é possível que fatores externos que fujam ao nosso controle ofereçam n caminhos a serem seguidos, e a qualquer que seja a escolha infinitas possibilidades surgirão para modificar o rumo da história. Dentre os princípios pude perceber que todos são formados por pensamentos abrangentes que visam não complementar, nem se estabelecer como oposição, mas sim mostrar novas estruturas de pensamento a serem seguidas para uma maior expansão da nossa racionalidade. Conhece os limites, e em certos casos deve transgredi-los, e não seguir um manual de instruções repetitivo. Não é dividir o conhecimento, e sim somar, multiplicar.
A universidade ao se tornar laica permite a libertação do pensamento de maneira que o livre arbitrio passa a ser elemento de criação sem medo de retalização e condenação por partes de autoridades. É preciso uma mudança de pensamento de educadores, estudantes, sociedade em geral ampliando a capacidade de contextualização e globalizar, entender o sentido que um elemento parcelado tem em relação ao todo, como funciona, como está interligado, e não apenas de maneira parcelada sem noção da sua ligação com o corpo todo.

terça-feira, 11 de março de 2008

Pró-células-tronco embrionárias Petition

Este link trata de uma petição em que podemos assinar para pressionar o Governo a votar a favor sobre as pesquisas sobre células-tronco:
Pró-células-tronco embrionárias Petition
Aliás na época em que coloquei este link ainda não estava em votação no Supremo Tribunal Federal - STF, assim mesmo seja considerado desatualizado ainda assim a discussão sobre o tema não o é. É um tema polêmico é gerador de opiniões diversas que brevemente tecerei comentários a respeito do resultado da votação. Mesmo que uma legislação seja aprovada é preciso que estejamos atentos para que correções e modificações na lei que regula essas pesquisas senão agora, mais num momento oportuno sejam modificadas, senão atenderem as perspectivas da maioria dos elemntos da sociedade. Visto que a mesma não é estática, as tecnologias avançam, e a sociedade, também não podendo ficar a mercê do imobilidade, e da impossibilidade de modificar as leis. Leis essas que devem atender a essa mutação social, e não ficarem congeladas no período glacial de um código penal desatualizado. Brevemente voltarei a cutucar a onça com vara curta, pois é um tema que necessita ser mais discutido.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Opinião sobre o filme: Denise está chamando (Denise Calls Up), de Hall Salwen, 1995

Achei o filme interessante, angustiante e claustrofóbico. Meu deu uma agonia retada ver aquelas pessoas se comunicando pra lá e pra cá, e sem se encontrarem. Mostra o lado positivo e o negativo das tecnologias, e também das pessoas. Se por um lado nos ajuda a reduzir a distância entre as pessoas aproximando-as através dos meio de comunicação por outro também pode fazer com que essas pessoas se distanciem por medo de expor as suas fragilidades, seu defeitos num encontro cara a cara, ou por se achar feio, rídiculo ou por achar que o outro vai achá-lo assim. Sartre dizia: "O inferno são os outros". É que costumamos materializar nos outros o que nos desepera, e também idealizamos no outros o que desejamos ser, e por não aceitar as nossas diferenças achamos que o outro não irá gostar da nossa imagem, e do nosso gestual.
O homem criou e desenvolveu a tecnologia para beneficiá-lo, não podendo por comodismo ou por medo do novo deixar-se aprisionar. No filme acho que as pessoas se tornaram tão dependentes da tecnologia como num vício por uma droga. O medo ou falta de costume de se relacionar pessoalmente tornaram estas pessoas escravas da tecnologia. Introspectivas no contato físico, e oral face a face. Pelo menos no fim um casal ficou junto, o que tinha um bebê, seria demais também se ele não fosse ver o filho.

Quente ou frio? Uma piada de mau gosto.

Opinião sobre o texto quente ou frio? De Nelson Ascher - Publicados na Folha de São Paulo, 04/02/08 - Ilustrada e com a Réplica: Uma Piada de Mau Gosto, de Arnaldo Antunes publicado na Folha de São Paulo, 17/02/08 - Ilustrada.
Nelson Ascher demonstrou que não têm nehuma preocupação ambiental. Acha que pode-se degradar o mundo utilizando de maneira irracional os recursos minerais, vegetais e animais sem nenhuma consideração com as futuras gerações. Não vou acusá-lo de ser um egoísta completo, pois ele no último parágrafo mostra segundo a sua ótica que existem questões mais urgentes a serem resolvidas. As alterações climáticas necessitam de serem colocadas no mesmo patamar que as outras questões. Pequenas medidas hoje podem alterar o rumo que estamos tomando que é o da desertificação do planeta, da destruição da calota polar, o que irá provocar inundações, sem falar na destruição da camada de ozônio o que vai fazer aumentar o número de casos de câncer na pele, além de outras infinidades de problemas, doenças além da escassez da água e do alimento. Se Ascher acha que essas coisas não são imprescíndiveis para a vida.
Ele reclama de maneira afetada dos bifes como se fosse obrigado a não comer carne. carne eu acho a vontade. O rodízio de automóveis é necessário numa metrópole, pois o transporte nas zonas urbanas é um caos. A camisinha é necessária, mais por medida de prevenção que por limitação da raça humana. O fumo tem que ter o uso restringido, pois ninguém deve ser obrigado a tragar a fumaça da droga dos outros. A obesidade por motivo de saúde deve sim ser tratada quando ameaça a vida. Concordo com ele que há um exagero em não usar tal expressão, pois é politicamente incorreta, e também censurar a sátira. A sátira deve ser totalmente livre, sem restriçoes de qualquer espécie.
A verdade é que os países mais industrializados não têm uma preocupação com o ambiente, e sim com a sua economia. Não acho que se conheça pouco sobre o clima, se ele dissesse que não se pode prever com cem por cento de exatidão as alterações climáticas eu concordaria, mas se pode prever com um alto grau de acerto as modificações climáticas.
Não concordo com fanatismos, nem defensores do ambiente que utilizam-se de violência ou destruição da propriedade privada, pois acho que a resistência pacífica como Ghandi fez é o melhor caminho para mobilizar as pessoas.
Já Arnaldo Antunes pra mim é o que tomou uma decisão mais acertada onde por exemplo diz que os representantes dos governos mascaram a realidade comprando cientistas, e omitindo ou maquinado relatórios. Quer um exemplo: A Guerra do Iraque que na verdasde foi motivada por ganância ao petróleo, e que os relatórios da CIA, FBI, MI - 6 apontavam como um país que tinha um arsenal de armas químicas, e hoje se sabe que era uma farsa montada apenas para atender os interesses de camarada Bush e os seus asseclas.
Good save the Quenn! Espero que nosso futuro não seja tão sombrio como os cientistas apontam

terça-feira, 4 de março de 2008

Ufbar - O Clube da Esquina

O objetivo deste blog é servir para que sejam expressadas as opiniões do autor a respeito dos tópicos abordados na disciplina EDC 266 - Introdução a Informática na Educação, bem como realizar as tarefas que iremos desenvolver durante este semestre, e quem sabe se houver algum sucesso nessa empreitada o blog resolva se tornar uma extensão do meu ser plugado na rede mundial analisando as percepções de mundo captadas através das inúmeras antenas e satélites espalhados ao redor da aldeia global. Além de servir para interligar novas formas de relacionamento que irão surgir: a princípio de maneira robotizada, artificial surgida num ambiente virtual, mas que como na trilogia Matrix ou no livro Neuromancer possamos passar para o mundo real, mais afetivo, mas face a face, olho no olho.