quinta-feira, 6 de março de 2008

Quente ou frio? Uma piada de mau gosto.

Opinião sobre o texto quente ou frio? De Nelson Ascher - Publicados na Folha de São Paulo, 04/02/08 - Ilustrada e com a Réplica: Uma Piada de Mau Gosto, de Arnaldo Antunes publicado na Folha de São Paulo, 17/02/08 - Ilustrada.
Nelson Ascher demonstrou que não têm nehuma preocupação ambiental. Acha que pode-se degradar o mundo utilizando de maneira irracional os recursos minerais, vegetais e animais sem nenhuma consideração com as futuras gerações. Não vou acusá-lo de ser um egoísta completo, pois ele no último parágrafo mostra segundo a sua ótica que existem questões mais urgentes a serem resolvidas. As alterações climáticas necessitam de serem colocadas no mesmo patamar que as outras questões. Pequenas medidas hoje podem alterar o rumo que estamos tomando que é o da desertificação do planeta, da destruição da calota polar, o que irá provocar inundações, sem falar na destruição da camada de ozônio o que vai fazer aumentar o número de casos de câncer na pele, além de outras infinidades de problemas, doenças além da escassez da água e do alimento. Se Ascher acha que essas coisas não são imprescíndiveis para a vida.
Ele reclama de maneira afetada dos bifes como se fosse obrigado a não comer carne. carne eu acho a vontade. O rodízio de automóveis é necessário numa metrópole, pois o transporte nas zonas urbanas é um caos. A camisinha é necessária, mais por medida de prevenção que por limitação da raça humana. O fumo tem que ter o uso restringido, pois ninguém deve ser obrigado a tragar a fumaça da droga dos outros. A obesidade por motivo de saúde deve sim ser tratada quando ameaça a vida. Concordo com ele que há um exagero em não usar tal expressão, pois é politicamente incorreta, e também censurar a sátira. A sátira deve ser totalmente livre, sem restriçoes de qualquer espécie.
A verdade é que os países mais industrializados não têm uma preocupação com o ambiente, e sim com a sua economia. Não acho que se conheça pouco sobre o clima, se ele dissesse que não se pode prever com cem por cento de exatidão as alterações climáticas eu concordaria, mas se pode prever com um alto grau de acerto as modificações climáticas.
Não concordo com fanatismos, nem defensores do ambiente que utilizam-se de violência ou destruição da propriedade privada, pois acho que a resistência pacífica como Ghandi fez é o melhor caminho para mobilizar as pessoas.
Já Arnaldo Antunes pra mim é o que tomou uma decisão mais acertada onde por exemplo diz que os representantes dos governos mascaram a realidade comprando cientistas, e omitindo ou maquinado relatórios. Quer um exemplo: A Guerra do Iraque que na verdasde foi motivada por ganância ao petróleo, e que os relatórios da CIA, FBI, MI - 6 apontavam como um país que tinha um arsenal de armas químicas, e hoje se sabe que era uma farsa montada apenas para atender os interesses de camarada Bush e os seus asseclas.
Good save the Quenn! Espero que nosso futuro não seja tão sombrio como os cientistas apontam

Um comentário:

Bonilla disse...

Ola Paulo,
gostei de tuas reflexões. Vamos então pensar o futuro como uma construção cotidiana e não como algo distante que está por vir. O futuro é construído no dia a dia. Depende de todos nós, da forma como lidamos com os conflitos de interesses, com as relações de poder, com as previsões científicas, com os processos hegemônicos. Não basta esperarmos que decisões sejam tomadas em instâncias superiores e impostas à sociedade. A sociedade, com seus movimentos, tem força e possibilidade de redirecionar caminhos e buscar alternativas ao instituído...