quinta-feira, 10 de abril de 2008

Analógico e Digital reflexões

O tempo não para! É necessário que as pessoas se conscientizem para moldar a nova realidade, e não serem moldados por ela. Tragados por uma tsunmai de informações que não conseguem digerir. Devemos apenas nos adaptar ao que o sistema nos impõe ou devemos brigar expondo as nossas idéias. Não sei quem disse a frase:"O homem é um ser que se criou a si próprio ao criar uma linguagem". Várias linguagens estão sendo criadas, a língua dos computadores, a linguagem digital é um mundo novo que abre as portas da percepção para infinitas possibilidades de transformação, de criação e de revolução no sentido de não ficarmos a mercê de uma sociedade de consumo que prega valores apenas baseados numa ótica capitalista de acúmulos de bens, geração de riquezas. Não quero que vocês achem que estou pregando que devemos vestir um hábito franscicano, calçar sandálias e fazer voto de pobreza. Nem que o dinheiro é a raiz de todos os males. Estou falando da revolução de se adaptar,de criar e transformar colocar as inúmeras possibilidades que surgem no rastro da evolução tecnológica para que possamos construir a melhoria da sociedade pautada em princípios éticos, morais e sociais que andam esquecidos, e que se fossem praticados colocariam a gente num mundo com certeza melhor.
No campo da educação facilitando a compreensão, e permitindo um desenvolvimento mais rico, mais pleno do aluno capacitando para não ser apenas um elemento passivo e sim um ser construtivo. Para a "inclusão" de pessoas que antes não tinham acesso por sofrerem de alguma deficiência melhorando assim a qualidade de vida e a forma de encarar o mundo tornando a pessoa mais independente. Fora nos diversos campos onde o homem se faz ou nao presente fisicamente, nas zonas abissais do oceano, na exploração de planetas ou no simples teclar no MSN com um conhecido.
São apenas formatos diferentes onde a existência de um não invalida o outro, sendo necessário que aprendamos a conviver com as diferenças e preferências que existem em cada um. Há quem prefira o analógico, e diga que o digital seja uma blasfêmia contra as leis divinas, e preferem se fechar num casulo, e nunca saem de lá, mas uma lagarta que não quer virar borboleta não consegue enxergar a beleza das transformações, pois tem medo do desconhecido. Não devemos nos fechar para a busca da aquisição de novos conhecimentos. Há quem prefira o digital, e nestes eu me situo na maioria das suas aplicações. A rapidez, a quantidade de informações que podem ser armazenadas ad infinitum. As inovações tecnológicas vieram para facilitar a nossa vida, e seus usos podem ser os mais diversos não há porque se fechar para a compreensão dos novos mundos que surgem, pois aí estaremos passando atestado de que não quermos evoluir, nem aprender, e que se impormos limites ao nosso aprendizado morremos em vida.

2 comentários:

Bonilla disse...

Muito bom Paulo. Parabéns pelas reflexões que tem feito. Gosto muito de teus posicionamentos. Continue assim ...

Rutinaldo C. disse...

Texto maravilhoso, Paulo, muito bom de se ler: com um tom poético além de tudo.

Sou também a favor da evolução. E para evoluir precisa-se fazer revolução, sem medo do porvir. É uma pena o desenvolvimento social ser freiado por setores ortodoxos da sociedade que por excelência devem ser contrários ao novo, ao desconhecido. Acredito que se todas essas discussões (destes blogs) extralimitar desse pequeno grupo teremos grande progresso, pois o que representamos aqui é papel de uma sociedade viva que busca evolução.

É isso aí.
(RTC)