sábado, 26 de abril de 2008

Tv Digital

Tecnicamente só poderei falar da qualidade das imagens, da transmissão e recepção da tv digital quando chegar aqui em Salvador. Mas da parte de conteúdos pelo que eu estou vendo, lendo e debatendo acho que não se procurou ouvir de maneira clara a todos os envolvidos, e ainda assim os que foram ouvidos foram de maneira muito rápida. O modelo em questão escolhido foi o japonês, mas acho que o Brasil poderia desenvolver seu próprio moldelo o que estava sendo feito o que permitiria a implantação de uma parque tecnológico e industrial exportador de equipamentos eletrônicos o que tornaria o Brasil um país criador de tecnologia, e ganhador de royalties, pois nossa situação nessa área é muito desfavorável importamos mais que exportamos o que causa um saldo negativo na balança comercial. Mas de repente resolve-se deixar o nosso modelo de lado e adotamos o japonês. Por que a pressa em escolher um modelo se no Japão, EUA e Europa a Tv digital ainda não está sendo usada em toda a sua potencialidade? Li numa matéria no site http://www.cultura.gov.br/noticias/na_midia/index.php?p=14852&more=1&c=1&pb=1, onde Gilberto Gil fala que o brasil deveria se preocupar mais com o conteúdo visto que nós somos criadores de conteúdo: novelas, programas, documentários, etcc.. Uma programção voltada de fato para a educação do povo com canais realmente instrutivos isso ampliaria o leque de opções do telespectador acabndo com a monopólio nocibvo das grandes emissoras. Além de criar campo de trabalho para técnicos e outros profissionais, campo para a regionalização, para um tv mais universal, mais diversa. E o que está se vendo é o Governo do Brasil cedendo a pressões das grandes redes que não querem perder a sua fatia no mercado, como Ministro Hélio Costa servindo de testa de ferro daVênus Platinada (leia-se rede Globo de Televisão e dos empresários do setor)que dizem que as verbas publicitárias não comportam outros canais. A campanha do medo e do terrorismo sobrepondo-se a vontade popular. E corremos o risco de aos domingos continuarmos com a mesma chatice de sempre Faustão, Gugu e Cia. em analógico e digital ao invés de termos mais de uma centena de canais para escolhermos cultura, educação, entretenimento sem assistencialismo barato, e sem baixarias insossas que defitivamente nos fazem passar numa locador e alugarmos um filme ao invés de perdermos tempo vendo os domingões.

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