domingo, 1 de junho de 2008

Opinião sobre o texto "Geração alt-tab deleta fronteiras na educação "

Publicado em 20 de julho de 2006 na Revista A rede - www.arede.info.br
por Lia Ribeiro Dias

Estou postando de maneira atrasada o meu comentário sobre este texto que consiste numa entrevista com o professor, físico, educador multimída, cidadão do mundo, pesquisador,pensador,enfim um ser de muita versatilidade Nelson Pretto a revista: A Rede.
Segundo Nelson Pretto:A escola por ter perdido o bonde da história em uma etapa do processo evolutivo deixou uma lacuna na educação e fomação dos jovens que é preenchida pelos projetos de inclusão digital e programas de formação de crianças e jovens. A escola por não oferecer um quadro de profissionais qualificados, nem oferecer as atividades que os jovens e a comunidade necessitam perdeu espaço para estes programas, e mesmo agora se ela pudesse ofertar estes programas não conseguiria mais interferir no processo de identificação e formação que estes jovens encontram, pois estes espaços oferecem o perfil desejado pelos jovens ao se apoiarem nas tecnologias tornam-se espaços de interatividade, versatilidade, estimulam a criatividade e ainda consegue divertir, enquanto a escola torna-se apenas um espaço para eles ficarem imóveis, impassíveis no modelo da educação bancária tradiconal onde são vomitados assuntos desconectados com a sua realidade. Apenas uma carga sem sentido de conteúdos ministardaod através do cuspe e do piloto enquanto o professor fica de costas sapecando mais assuntos no quadro. A comunidade encontra uma escola de portas fechadas onde deveria encontrar um espaço para a participação e de inegração beneficiando a todos os envolvidos: alunos, comunidade, profissionais do quadro escolar tornando assim a escola como um prédio que pertença a todos, e não um templo elefante-branco que não tem identificação com os moradores da comunidade.
Como solução é apontado no texto que deve haver integração entre os projetos de inclusão e a escola como maneira de diminuir a distância existente entre eles e a escola, e também como maneira de diminuir o sofrimento de jovens e crianças na sua formação visto que a escola dispõe de meio de qualificação, capacitação, e também como elemento de formação dos participantes desses projetos para que essas pessoas avancem no processo de inclusão, e não fiquem apenas com um conhecimento, com uma consciência limitada, e apoiada apenas em um discurso social de enfrentamento do sistema, e nada mais, onde lhe são negadas oportunidades de conhecer uma visão mais universal do mundo, sendo possuidora apenas de um conhecimento fragmentado, e falo da conheciomento tanto técnico-científico quanto social, cultural, financeiro, econômico em suma universal. Daí a necessidade de integração entre essas duas vertentes, afinal hoje em dia uma complementa a outra.
No futuro talvez com a mudança radical na escola com democratização dos saberes à comunidade talvez esses projetos não precisem mais ter uma existência visto que a escola preencheu o espaço que estava vazio, mais de maneira alguma quero dizer que estes projetos não são necessários ou devam se acabar se a escola realmente cumprisse o seu papel transformador, e não tivesse as carências e deficiências de hoje talvez não precisassemos nos apoiar em projeto, mas eles hoje são de fundamental importancia, mas para isso é preciso investimento pesado na educação, mudança de mentalidade de quem gere a educação, cursos de formação continuada de professores, incentivos, política sociais, vontade e inserção da comunidade para que encare a escola como um patrimônio de todos e proteja-a. Além de integrar a comunidade escolar e os moradores da comunida nas novas tecnologias educacionais, de informação para que se sintam também membros participantes e agentes das mudanças que beneficiam a todos.

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